quarta-feira, 18 de março de 2009

Fernando!


Mais uma ajuda inestimável.

Desta vez, o relato é da minha amiga Sandra, de Curitiba.
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Oi.
Conheci o Fernando numa sala de bate-papo. Nunca fiquei sabendo se o nome dele era mesmo Fernando, mas também isso não importa.
Ele foi logo dizendo que era casado.
Grandes coisas, também sou. Queria mesmo era uma conversa e se pintasse um romance, era lucro. Na primeira noite rolou um sexo virtual da melhor qualidade. Sabe, tipo aquele que deixa você mole? Então. Foi assim.
Conversávamos todas as noites. Ele ligava no meu celular e perguntava:
- Posso te ligar, amor?
Era a senha pra dizer se podia ligar no telefone fixo, por causa do maridão, que diga-se de passagem nunca estava em casa. Era trabalho até mais tarde, futebol com os amigos do prédio, chopinho com os colegas do serviço... tava pedindo, mesmo!
Ele ligava, a gente conversava e ... rolava sempre!
Numa destas noites, o Arnaldo estava viajando. Tinha ido pra Brasília a trabalho. Namoramos por duas horas e isso era quase 2 hs da manhã. O clima esquentou tanto, que num dado momento ele falou:
- Vou até aí! Agora!!!
Nossa! Achei aquilo simplesmente o máximo. Receber meu amante, na minha casa, no meio da madrugada... era demais! Não pensei nos vizinhos, nas crianças e nem na empregada, que quando o Arnaldo viajava, dormia em casa. Concordei com a loucura.
Tomei uma ducha, coloquei um vestidinho solto (mais nada), e esperei. Avisei ao porteiro, que estava esperando um amigo que vinha me trazer um remédio e que este não precisaria tocar o interfone pra avisar. Era chegar e mandar subir.
Ele chegou e abri a porta. Tudo no maior silêncio, escondido e a cada momento essa loucura me deixava mais excitada.
Fechei a porta do quarto, liguei a tv pra disfarçar o barulho e transamos feito loucos até de manhã. Mandei a empregada comprar pão pra ele poder sair de casa sem dar na vista. E os porteiros, se notaram, nunca falaram nada.
A gente não se viu mais depois dessa noite. Achei melhor dar um tempo, porque estava me apaixonando e o sofrimento seria inevitável. Avisei que estava me mudando de Pato Branco para Curitiba, o que de fato aconteceu e nunca mais o vi.
Será que você está se identificando Fernando?
Pois é...
Saiba que nunca mais vivi uma noite como aquela.


(Escrito por Sandra H.)

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